Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Visita á Misericórdia de Alcochete






Decorrente da visita no passado dia 31 de Janeiro,  á Misericórdia de Alcochete por parte da concelhia de Alcochete do CDS-PP, em conjunto com a deputada Teresa Caeiro (Vice-Presidente da Assembleia da República) e o deputado Nuno Magalhães (Vice-Presidente Grupo Parlamentar).
A visita teve por objectivo prestar cumprimentos a uma Instituição que visa colmatar algumas das dificuldades sentidas no concelho e identificar alguns problemas que presentemente se fazem sentir num tecido social que vai apresentando marcas profundas de carência.




A Misericórdia de Alcochete foi fundada em 1520. No Arquivo Distrital de Setúbal, cujo espólio documental tem início em 1501, apuramos que antecedeu à Misericórdia de Alcochete, uma anterior instituição de caridade denominada Albergaria de Alcochete, cujos bens terão sido transmitidos para a recém criada Misericórdia.
Em 1563, a Misericórdia constrói o seu templo principal, dito Igreja da Misericórdia, um templo com interior de uma só nave, profusamente decorado.
Carlos Ferreira Prego, 3º Barão de Samora Correia, no seu testamento, datado de 5 de Abril de 1901, legou à Instituição avultada quantia para a construção de um asilo para idosos e idosas, denominado Asilo do Barão de Samora Correia, que deveria ser construído no palácio e dependências que possuía na vila de Alcochete. Deixou à Misericórdia a Marinha e herdade da Bela Vista e a Marinha Nova, cujos rendimentos suportariam as despesas do referido asilo.




A visita recebida pelo Provedor Joaquim Pereira,  da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, pretendeu levantar as questões mais prementes da instituição e ficar informado das actividades da mesma.
Dados:
·  A instituição é constituída por cerca 80 funcionários.
·  O Lar tem por base 79 residentes.
·  Serve cerca de 330 refeições de Apoio domiciliário.
·  Tem um Centro de Dia que serve cerca de 24 refeições.
·  Possui acompanhamento médico próprio (18 horas por mês).

Como projectos:

·  A longo prazo perspectiva um Centro de Dia com internato para 24 utentes para São Francisco (projecto já efectuado).

·  Em virtude do recente acordo celebrado para a abertura protocolo de uma  Unidade de Cuidados Continuados (UCC), projecto de 1.700.000 €, no qual foi contemplado com uma contribuição do Estado de 736.000 €.                                  
O projecto deverá ter inicio em Abril com uma duração de 12 meses e uma capacidade para cerca de 20 camas. As Unidades de Cuidados Continuados visam contribuir para a gestão das altas hospitalares de doentes agudos, permitindo a utilização dessas camas para internamento de outro tipo de doentes. Pretendem ainda proporcionar cuidados que previnam e retardem o agravamento da situação de dependência, bem como promover a reabilitação, estabilização clínica e promoção da independência dos utentes.

·   Fomos igualmente alertados para uma questão importantíssima . Foi construído uma nova ala com vista á renovação e ampliação da Instituição no que diz respeito á área de serviço (Cozinha, lavandaria, área de refeições e um novo ginásio), em virtude de um protocolo assinado com o Ministério do Trabalho e Segurança Social, pela mão do ministro Vieira da Silva, onde ficou rubricado um auxilio para a construção e equipamentos de cerca de 220.000 €, os quais ainda não chegaram após repetida insistência por parte da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete desde Agosto, altura que a estrutura nova ficou pronta, aguardando apenas a verba para proceder á instalação dos equipamentos.


Os deputados do CDS-PP irão tentar indagar junto da actual ministra Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, a razão de tal impasse, de modo a tentar desbloquear uma situação que está a trazer impacto á qualidade do bem estar dos necessitados dos serviços da instituição.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CDS-PP Alcochete apoia Cavaco Silva


O candidato a Presidente da República Cavaco Silva recebe apoio expresso do CDS-PP, mas esse apoio, nas palavras que vão ser escritas neste texto, cruza-se com a minha individualidade e idiossincrasia.
Por outro modo de dizer, a candidatura de Cavaco Silva é também sopesada à luz do meu olhar. É que se me perfilasse pelos estereótipos políticos de sempre, mais não faria do que dar o meu contributo para esta miséria de pensar e agir que a todos ameaça lançar no abismo.
Em primeiro lugar, o CDS-PP apoia Cavaco Silva porque é um Partido de direita, quer isto dizer, um Partido do realismo político.
O CDS-PP recusa projectos de regressão no tempo ou de transformação daquele Portugal que os nossos antepassados nos legaram por trabalhos acima «...do que prometia a força humana...».
Os centristas recusam também enveredar por qualquer tipo de aventura que dificulte a progressão e estabilidade da direita política em Portugal.
Cavaco Silva é um português da melhor cepa que na qualidade de Presidente da República, nunca colaborou a favor de projectos contra Portugal, contra o povo português e respectivas raízes culturais e religiosas, contra os direitos individuais, contra a família e a propriedade...
Se não colaborou no passado, é bem de supor que não colaborará no futuro, o que já se prefigura ancoradouro da difícil tormenta que se aproxima em defesa da liberdade.
Pertenço a uma geração que entra pelo ocaso da vida, mas vejo que devo juntar-me a todos aqueles que pensam seriamente nas gerações mais novas e tudo fazem para que estas não caiam na alienação generalizada, desnorte e completa degradação moral.
Assim, na linha do CDS-PP, o meu Partido, e na mais estrita convicção pessoal, eu apoio Cavaco Silva a Presidente da República Portuguesa, razão por que sou um dos seus subscritores.

João José da Silva Marafuga
Presidente da Concelhia do CDS-PP/Alcochete