Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

terça-feira, 20 de março de 2012

A última hipótese de remissão enquanto Povo e Nação.

Que rumo esta a tomar um governo que demite um secretário de Estado que tem a coragem de levar em frente as medidas necessárias para tornar justo, saudável e transparente um mercado que é parte integrante do nosso problema enquanto republica solvente e que é demitido por ter essa coragem, permitindo assim que um secretario de Estado mande pagar em dobro a uma empresa a cobrança das portagens da ponte 25 Abril sem quaisquer chamada de responsabilidade.
Moral da história, o que defendeu o interesse publico…teve de sair…
Ernst & Young foi escolhida como auditora das PPP's, quando foi a entidade envolvida na sua génese estrutural conjuntamente com o governo e as empresas visadas nas PPP’s ???????

- “Estão a brincar com os Portugueses”.
- “Á muito desse lucro feito á custa das famílias portuguesas”.
- “A troika disse que havia excesso de lucro em determinados sectores , este era um deles”.
- “Governo despediu o secretario de estado errado”. ( em detrimento do secretario dos transportes)

 

 “Assessora que deu luz verde a pagamento de portagens teve ligações à Lusoponte” – http://www.ionline.pt/dinheiro/assessora-deu-luz-verde-pagamento-portagens-teve-ligacoes-lusoponte#.T2DK2TnCHdM.facebook 


Estado tem de impor interesse público ao poder excessivo da EDP” - 9 de Janeiro
Terá sido este corte nas rendas que, segundo muitos analistas e partidos políticos, levou-o a demitir-se. Este corte, por sugestão da Troika, seria na ordem dos 2,5 mil milhões de euros e obteve uma reacção bastante negativa do sector, havendo inclusive rumores que a EDP estaria disposta a negociar o prazo do pagamento da renda mas não o seu valor.
É apontada a influência deste lobby da energia na não introdução uma taxa sobre o sistema de produção de electricidade proposta por Henrique Gomes. Aparentemente esta medida foi bloqueada devido ao receio de Vítor Gaspar de um impacto negativo na privatização da EDP, tendo mais tarde Carlos Moedas, o secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, argumentado que os contratos na energia só seriam alterados com acordo entre as partes.


Quanto à medida do corte nas rendas, Henrique Gomes encomendou um estudo à Universidade de Cambridge que concluiu que as empresas do sector recebiam rendas excessivas do Estado. Este estudo foi fortemente criticado por António Mexia da EDP, tendo aparentemente sido omitido pelo Governo, não sendo conhecida qualquer publicação.
Sobre a liberalização do mercado da electricidade
Corte das rendas que o Estado paga aos produtores de electricidade
Sobre a entrada dos chineses no mercado português de energia
"Informei hoje o Senhor Ministro da Economia e do Emprego da minha decisão de abandonar as funções de Secretário de Estado da Energia, por motivos pessoais e familiares. Quero agradecer ao Senhor Ministro da Economia e do Emprego o privilégio que me foi concedido para desempenhar estas funções, enaltecendo a importância do seu trabalho na liderança deste Ministério", refere Henrique Gomes, numa nota oficial emitida pelo seu gabinete.O secretário de Estado da Energia afirmou hoje que não existe qualquer conflito em o Governo atribuir a maioria do capital da REN e da EDP a empresas estatais chinesas porque o sector é altamente regulado.
Suspensão das mini-hídricas
Saída do Governo
"Informei hoje o Senhor Ministro da Economia e do Emprego da minha decisão de abandonar as funções de Secretário de Estado da Energia, por motivos pessoais e familiares. Quero agradecer ao Senhor Ministro da Economia e do Emprego o privilégio que me foi concedido para desempenhar estas funções, enaltecendo a importância do seu trabalho na liderança deste Ministério", refere Henrique Gomes, numa nota oficial emitida pelo seu gabinete.
O discurso que não foi proferido

    • Mas nos últimos meses o ex-secretário de Estado da Energia criticou publicamente o pagamento de rendas excessivas aos produtores de energia e, em concreto, o excessivo poder de mercado da EDP. Henrique Gomes saiu, mas deixou um discurso que acabou por não ser proferido, a que TVI teve acesso em exclusivo. O discurso não foi lido em voz alta, mas a mensagem é bem audível. Sobretudo para os produtores de energia.
Reacções à sua saída
    • Passos Coelho nega que a saída de Henrique Gomes de secretário de Estado da Energia deixe o Governo enfraquecido e que esta seja uma cedência ao sector energético. Questionado sobre se o Governo sai fragilizado e se houve uma cedência ao sector energético com a saída de Henrique Gomes, Passos Coelho afirmou: "Era o que faltava, nem pensar nisso".


 http://www.tvi24.iol.pt/politica/secretario-de-estado-demissao-medina-carreira-tvi24/1332693-4072.html
    • O secretário de estado da Energia, Henrique Gomes, perdeu a luta contra as produtoras de eletricidade, principalmente a EDP, mas o ministério da Economia, que tutela esta pasta, não abdicou dos seus compromissos e ontem, no fim da tomada de posse do novo secretário de Estado, garantiu que "as políticas do Governo para a energia irão ser cumpridas". Contudo, não vai ser fácil.
 http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/cieco038087.html?page=0 
Enfrentar um dos lobbies mais poderosos de Portugal era a sua missão. Não foi bem sucedido Estava o país distraído com Álvaro Santos Pereira e o caso Lusponte, que não terá dado muita atenção às palavras duras do presidente da EDP sobre os números do governo relativos “às rendas excessivas” pagas às elétricas. O estudo pedido pelo secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes “tem erros grosseiros, básicos, que o tornam inútil e inutilizável”, disse na semana passada António Mexia. Na mesma semana, o secretário de Estado terá sido impedido de apresentar as conclusões do estudo.

A esperança dos portugueses vai desaparecendo, tão depressa quanto a falta de coragem dos políticos para fazer face aos lobbys que têm invertido a nossa curva de crescimento.
Continuamos a assistir á delapidação da nossa riqueza e pior que isso, ficamos com o exemplo do que continua a acontecer a quem tem coragem para inverter (ou tentar) esta dura realidade.

Para quando – “Políticos devem ser responsabilizados” 

http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/medina-carreira-politicos-tvi24/1334428-5339.html