Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

domingo, 23 de novembro de 2014

Reunião com a AHBVA



Na passada 3ª feira, dia 18 de Novembro, o CDS-PP de Alcochete foi recebido por toda a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete (AHBVA), bem como pelo seu Comandante, que responderam afirmativamente ao nosso apelo para conhecermos de forma mais pormenorizada e actual as condições em que esta Associação serve a comunidade, para além de todas as dificuldades que diariamente sente e encontra para levar a cabo a tarefa de auxílio às populações.

Foram abordados os mais variados temas e, desde logo, o modelo de financiamento da Associação e a sua interligação com os tipos de serviços que presta, com a dimensão da população abrangida por estes e todas as lacunas da estrutura de saúde no distrito de Setúbal, bem como o reflexo de todas estas variáveis na vida das corporações de Bombeiros.

Abordámos igualmente a questão dos meios que a AHBVA tem ao seu dispôr para o transporte de doentes, isto é, os ESCASSOS meios, uma vez que possuem apenas 3 (três) viaturas para este efeito e em fim de vida, para além de termos ficado a conhecer em pormenor a estrutura do quadro da Corporação, nomedamente o número de efectivos profissionais e voluntários que se encontram ao seu serviço.

Outro dos temas abordados nesta reunião foi a situação dos terrenos nos quais se situal o actual quartel, tendo o CDS-PP de Alcochete ficado inteirado de todas as questões e entraves que contribuem para que este impasse se mantenha.


Joao Lopes
Vera Alves
Patricia Figueira


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que deve ser a verdadeira representação do Concelho de Alcochete

A concelhia do CDS-PP de Alcochete retomou este mês as reuniões com Colectividades e Associações do Concelho, que iniciou durante a campanha eleitoral, para ouvir na primeira pessoa as suas dificuldades mais prementes para, em conjunto, encontrar formas de as suprir, revitalizando desta maneira o Associativismo no Concelho.

Reunimos no dia 5 com a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 (SIA), na sequência de um convite feito a esta colectividade, pelo Movimento 1º de Dezembro através de um contacto da Concelhia do CDS, de modo a podermos indicar a Banda de maior representação do Concelho para marcar presença no Desfile de Bandas Filarmónicas, que ocorrerá nesta data, e no qual estarão representadas bandas de todo o País.


O Movimento 1.º de Dezembro responde ao inconformismo nacional com a eliminação do feriado civil do dia 1 de Dezembro, determinada pela Lei nº 23/2012, de 25 de Junho de 2012.




Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas, promovido pelo Movimento 1º de Dezembro, em parceria com a CML/EGEAC e a RTP, integrado nas comemorações oficiais do 1º de Dezembro .

Transmissão em directo pela RTP, com a participação das várias bandas e grupos no 2º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas comemorativo do 1º de Dezembro.






Porque o CDS-PP entende ser esta uma das colectividades que, a par de outras, melhor representa o concelho de Alcochete, levando o seu nome além fronteiras, através de profissionais dedicados e músicos briosos, propôs-se envidar esforços para, junto do Município, obter algum apoio para que, e num primeiro momento, a SIA consiga representar Alcochete, no Desfile de Bandas Filarmónicas, uma vez que é a única banda que ainda não confirmou a sua presença, tendo em conta as despesas que tal deslocação acarreta.

E fê-lo por acreditar também que a congregação de esforços, na defesa e promoção dos nossos símbolos, deve ser uma prioridade de TODAS as forças políticas e, actuando em conjunto só poderemos conseguir melhores resultados!


Aliás, o nosso reconhecimento pelo trabalho e dificuldades da SIA não é de agora ...

Missiva da Sociedade Imparcial à CMA

Distincões SIA

Sugerimos que os parcos recursos do município sejam investidos de facto em actividades que levem o nome de Alcochete a Eventos que sirvam efectivamente para projectar o Concelho, e não a "eventos políticos" como a Festa do Avante que consideramos desperdícios de recursos financeiros como atesta o documento abaixo:


Nesta reunião, ouvimos de viva voz as dificuldades com que esta colectividade se depara para fazer face às mais variadas despesas: seja de manutenção do edifício sede, seja para reparação de instrumentos ou substituição das fardas dos músicos, isto em virtude da não atribuição de qualquer verba do orçamento municipal de 2014, bem como da existência de valores pendentes de 2012 e 2013.

Aguardamos, por isso, resposta ao nosso pedido de audiência …..


domingo, 16 de novembro de 2014

Boas Práticas de Gestão Autárquica para inspirar a gestão de "alguns" Municípios

Cansados da verborreia monocórdica do Município de Alcochete , onde a "cassete" não é mais que afastar a atenção dos munícipes para as reais razões do buraco financeiro e a falta de ideias de dinamização do Concelho.
Os cortes de transferências do Estado são colaterais a TODOS. Qual será então a diferença? Independentemente das especificidades de cada Concelho, as regras de Boas Praticas de Gestão, evitam de facto que Concelhos se afundem numa espiral que incorre numa letargia total dos Municípios, hipotecando mesmo a sua dinâmica por diversos anos.  

Link - Balanço do primeiro Ano - Município das Velas

"Chegamos à Câmara com inspecções a decorrer nas Empresas Municipais e todos os dias nos 
deparámos com um problema novo. Não procuramos culpados; arregaçamos as mangas e, pela 
nossa Terra, temos trabalhado árdua e afincadamente.
Ao nível financeiro, não posso deixar de destacar a acentuada redução da despesa municipal 
(em seguros, comunicações, combustíveis, consumíveis informáticos, etc…);"



Link - Câmara de Ponte de Lima abdica de 840 mil euros de impostos em 2015

Abaixo identificamos que o corte de transferências é colateral a TODOS, a diferença esta na qualidade da gestão dos mesmos: 

" Os cortes sistemáticos das transferências do Estado para os municípios e a redução das receitas próprias das autarquias, que se registam desde 2010, causaram já uma redução de 1.624.171,00€ nas transferências no âmbito do FEF - Fundo Equilíbrio Financeiro e FSM - Fundo Social Municipal, ao Município de Ponte de Lima.
No entanto, o Executivo continua a assumir que enquanto for financeiramente sustentável, deverão ser mantidas as medidas tomadas relativamente aos benefícios fiscais sobre os quais detém a necessária autonomia para concretizar ou propor a sua redução ou isenção. Salvaguarda-se, no entanto, qualquer alteração que posteriormente venha a ser obrigatória por força das opções e orientações constantes no Orçamento de Estado para 2015. Falamos nomeadamente da isenção do pagamento da Derrama Autárquica, a redução do IRS em 5% correspondente à parcela de competência Municipal e da opção da taxa de IMI de 0,32 %. Tais benefícios representam, também eles, um esforço de tesouraria para a Autarquia pois, só em receitas perdidas de IRS e Derrama, contabilizam-se cerca 1.200.000,00 €, que revertem para a população, empresas e agentes locais.
Apesar desta decisão representar um esforço financeiro significativo para a autarquia, o Executivo considera que os benefícios que o mesmo poderá trazer são consideravelmente mais importantes para a concretização da estratégia de desenvolvimento que tem vindo a prosseguir para Ponte de Lima. A boa gestão dos dinheiros públicos terá, neste cenário, uma relação direta com a maior ou menor disponibilidade financeira das famílias e empresas.
O Município ocupa, em resultado dessa mesma boa gestão, o 3.º lugar no ranking nacional “dos 25 melhores municípios de média dimensão, em termos de eficiência financeira em 2013”, sem que isso coloque em causa a atribuição de apoios de âmbito social e a realização de investimentos em equipamentos e infraestruturas necessários ao desenvolvimento do concelho.
No contexto das prioridades de orientação municipal, o Município irá manter as ações materiais ou imateriais que o Executivo entende ser da maior importância para o bem-estar social, para a qualidade de vida, para a atratividade e para o desenvolvimento económico do concelho.
Assim, o Executivo mantém e reforça o investimento nas áreas definidas como prioritárias para o concelho nomeadamente: o apoio de âmbito social; o desenvolvimento económico; o desenvolvimento de projetos na área da educação e apoio social escolar e o apoio técnico e financeiro às Freguesias do concelho.
Como forma de dinamizar as políticas sociais de promoção de uma economia solidária, será dada continuidade à parceria com as instituições locais (IPSS e associações da sociedade civil) e Juntas de Freguesia para o apoio na realização de obras de construção ou beneficiação dos equipamentos sociais e educativos de claro interesse público que visem, essencialmente, o apoio aos grupos mais vulneráveis como as crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência. Com esse intuito, a partir do próximo ano, pretende-se continuar o apoio financeiro no âmbito do projeto “Freguesias ComTacto” e do projeto “Ponte Amiga” a situações de pobreza extrema, em articulação com as Juntas de Freguesias, equipas do RSI (Rendimento Social de Inserção) e IPSS.
A nível empresarial pretende-se continuar a apoiar as empresas existentes nomeadamente através de projetos específicos que permitam a afirmação dos seus produtos e a procura de novos mercados. No âmbito daquilo que é a competência da autarquia, esta garante apoiar as empresas na sua internacionalização, na excelência dos seus produtos, na modernização e valorização económica dos recursos endógenos, na procura de nichos de mercado internos e externos singulares e na aposta em setores estratégicos, como o turismo, através da oferta de produtos diferenciadores capazes de atrair o consumidor estrangeiro.
Na área da Educação e como o Município encerrou um ciclo de importantes e avultados investimentos em equipamentos e infraestruturas relativas à educação, tendo concluído aquilo que estava estipulado na Carta
Educativa em termos de reordenamento da Rede Escolar do Pré-Escolar e 1.ª Ciclo, os próximos anos serão fundamentais na resposta às diferentes carências que tem vindo a ser detetadas e agravadas ao longo dos últimos anos no que diz respeito ao funcionamento por parte de um conjunto de equipamentos e serviços Municipais, cuja resolução tem vindo a ser protelada, nomeadamente nas escolas do 2º e 3º ciclo.
A implantação faseada do Projeto Integrado para a Requalificação da Administração e do Serviço Público Municipal será fundamental, não apenas na resolução daquelas questões como também na perspetiva do salto qualitativo em termos da melhoria e qualificação dos serviços públicos e da oferta cultural que se espera num território com esta dimensão, contribuindo para a sua modernidade e atratividade.
Enquadrado no projeto “Terra Incubadora”, mantém-se o apoio ao empreendedorismo, com especial destaque para as atividade de natureza sociocultural claramente direcionadas para o desenvolvimento de Indústrias Criativas, tendo como objetivo apoiar e despertar capacidades empreendedoras e ideias de negócio nas áreas social, cultural e criativa.
O granito e o vinho serão, por seu turno, dois dos recursos endógenos que irão continuar a merecer especial atenção, através da concretização das ações previstas nos projetos “Granito das Pedras Finas de Ponte de Lima: afirmação da marca em novos produtos e novos mercados” e “Reforço da Governação, Infraestruturas e de Animação da Rota dos Vinhos Verdes II”.
Como forma de permitir a realização de eventos, feiras e exposições ao longo do ano promovendo a valorização dos recursos endógenos e da economia local, o Município irá avançar com a criação do Pavilhão de Feiras e Exposições - Expolima, apostando num espaço versátil e de qualidade que seja capaz de dar uma resposta adequada às várias exigências impostas por cada um dos eventos.
Em relação aos grandes eventos promovidos pela autarquia, e para além daqueles que já fazem parte da programação anual e cujo sucesso se confirma de ano para ano, 2015 ficará marcado pela realização da Feira Ibérica do Granito, como também pela organização da 1.ª Feira dos Jardins e Espaços e Verdes, que irá arrancar em Maio e da melhor forma, associando-se ao Congresso Mundial da International Federation of Parks and Recreation Administration (IFPRA), que se realiza em conjunto com o 9º Congresso Ibero-Americano de Parques e Jardins Públicos, tendo como tema os ”Parques e Jardins Inteligentes”. O Congresso que conta com o Alto Patrocínio do Sr. Presidente da República, irá trazer a Ponte de Lima muitas centenas de congressistas de todo o mundo, desde a Nova Zelândia ao Canadá.
No contexto da estratégia de criação e promoção da “Rede de Equipamentos de Vocação Turística, de Promoção dois Recursos Endógenos, do Património Histórico e Religioso Local”, destaca-se a entrada em funcionamento em 2015 do Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde e do Centro de Interpretação da História Militar de Ponte de Lima.
No que diz respeito à cooperação com outras entidades de nível supramunicipal, reafirmamos e reconhecemos a importância do contributo de cada município para a concretização da estratégia de desenvolvimento do território onde nos inserimos, o Alto Minho. Os benefícios que a visão integrada do território pode trazer, quer pelos ganhos de escala, querem pelo aproveitamento de sinergias existentes, é cada vez mais premente pois traduz por si só uma maior eficiência e eficácia na utilização dos parcos recursos públicos."

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Promovendo o nosso Concelho. ALCOCHETE



"Turistas geram milhões de euros em receitas à cidade de Lisboa"


Temos, como principal motivação, um sentimento forte de responsabilidade para com o Concelho e os seus habitantes.

Queremos um concelho com uma identidade marcada, fiel à sua história e às suas tradições e sem receio do dia de amanhã.

Acreditamos que só uma forte identidade nos pode diferenciar dos demais. 
Mas queremos diferenciar-nos pela positiva.
A natureza deu-nos o mais belo dos concelhos desta margem do Tejo.
E queremos que o país e o mundo saibam disso. Estamos a minutos de Lisboa, mas, como não nos cansamos de dizer, queremos que a ponte sirva, sobretudo, para atrair e não para nos levar o que temos de melhor, que são vocês, os que aqui vivem.
Porque temos muito orgulho no que é nosso e percebemos que dos mesmos não se espera nada de novo, entendemos que é a hora de começar a trabalhar pelo Concelho, por todos nós.



É, ainda, necessário que o Município assuma que não é empregador, por natureza, mas administrador da coisa pública.
É necessário, finalmente, virar a agulha e trabalhar efetivamente pelos interesses do Concelho.


Contem connosco!

Entrada do FREEPORT




Auto-estrada A12. junto ás portagens Vasco da Gama.






Promovendo o nosso Concelho.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Resumo Assembleia Municipal de 30/10/2014


Resumo Assembleia Municipal  de 30/10/2014


Reuniu na passada quinta feira, 30 de Outubro, em sessão extraordinária a Assembleia Municipal de Alcochete, tendo sido discutidos e votados dois pontos: 

  • Uma Moção aresentada pela CDU/PEV, subordinada ao tema “Água – Um bem para todos” 
  • Autorização para a Contracção de Empréstimo de Médio e Longo Prazo no âmbito do Programa de Saneamento Financeiro.


Relativamente ao primeiro ponto, apresentou a bancada do CDS-PP de Alcochete, a seguinte declaração de voto:

“Não é só o executivo municipal, mas também o CDS-PP de Alcochete e os seus eleitos que defende e reconhece a Água como um bem público essencial de responsabilidade colectiva competindo ao Estado assegurar a universalização da prestação de serviço de abastecimento de água, evitando a marginalização de populações mais desfavorecidas, quer naquelas que são as suas condições de vida, quer naquelas que são ditadas pela sua localização geográfica.

Para tanto, é necessária a definição de uma adequada política de financiamento global, que tenha em conta não só o custo de investimento e os encargos de exploração e manutenção dos sistemas de existentes, mas também a necessidade da sua expansão e reabilitação, passando pela definição e acompanhamento de uma política tarifária que não pode deixar de ter em conta nem a necessidade de geração de fundos indispensáveis à garantia da qualidade do serviço a prestar, nem a sua dimensão social. Em resumo, tem de ser tida em conta a distinta natureza das diferentes funções e utilizações da água, que fazem apelo a diferentes valores e para os quais têm de ser definidas prioridades, direitos e critérios de gestão distintos.

Por concordarmos que a água é um bem público e essencial, votamos favoravelmente a moção apresentada; Contudo, não podemos deixar de frisar que esta questão tem de ser tratada de forma séria, independente e responsável, sendo um assunto que não permite quaisquer formas de aproveitamento político, e por isso não concordamos com a parte da mesma moção em que se afirma que “o actual governo PSD/CDS-PP, através de eufemismos linguísticos e políticas dissimuladas, tem procurado encobrir e negar as suas reais intenções.”

Aquilo que é apelidado no documento de “eufemismos linguísticos”, é na verdade um exercício de interpretação jurídica, que não está ao alcance de muitos actores políticos não por incapacidade, mas por uma intencional vontade de subverter a real intenção do legislador.

A privatização do sector da Água, tal como é apresentada, não resulta da letra da lei, nomeadamente da Lei n.º 35/2013, de 11/06, que por sua vez alterou e republicou a Lei n.º 88-A/97, de 25/07, uma vez que no n.º 6 do seu Art. 1º, abre a possibilidade de subconcessão a privados, o que implica, a existência prévia de uma concessão, e de entidade concedente, que terá sempre a intervenção do Estado, através de capitais públicos, facto que assegura a prossecução do interesse colectivo, uma vez que continua a ser o Estado a definir e a assegurar que a água é e continuará a ser um bem público.

Assim, esta bancada vota a favor da moção apresentada, reafirmando a Água como bem público essencial, estando o CDS-PP de Alcochete, como Direita democrática e Patriótica que assume ser, sempre ao lado da melhor opção para servir os interesses de Alcochete e de Portugal.


No que respeita ao segundo ponto, foram apontados pela bancada do CDS-PP os pontos essenciais, para além de outros já elencados em sessões  anteriores, que conduziram à situação económica e financeira do Município e que justificaram este pedido de financiamento:

-  Falta de medidas para desenvolver e dinamizar zonas de desenvolvimento industrial;
- Falta de iniciativas tendentes à interligação entre politécnicos da Região, em articulação com o meio empresarial, para a criação de sinergias;
-  Ausência de um maior envolvimento dos cidadãos, as empresas e as associações na gestão do Município, através de orçamentos participativos;
- Ausência de medidas de modernização administrativa, tendente à redução de custos quando poderiam ter recorrido, por exemplo, no ano de 2014, a uma dotação orçamental específica para o efeito, criada pela Portaria n.º 213/2014, de 15/10;
- Ausência de candidaturas a programas de distribuição gratuita de fruta e hortícolas, e ao invés disso, gastaram em 2014, € 6.487,20 na celebração de um ajuste directo para a  aquisição de géneros alimentícios, nomeadamente, hortícolas (de referir que foram celebrados pela CMA, de 25/05/2012 a 10/03/2013 7 ajustes directos para este fim, num total de € 36.500,00/ano);

Foi ainda referido pela bancada do CDS-PP, durante a discussão deste ponto, o agitar de bandeiras de investimento cuja origem não é única e exclusivamente os cofres do Município; São elas a obra da Frente Ribeirinha, cujo investimento proclamado foi de quase 2 milhões de euros, quando na verdade o Município obteve comparticipação de fundos comunitários no montante de € 1.500.000,00, e a construção do Centro Escolar de São Francisco, que obteve igualmente uma comparticipação via QREN, no valor de € 736.036,44.


Ainda bem que não se acabou com o Euro, tal como alguma esquerda preconiza ...

Face a tudo isto, e às medidas que se propõem no PSF apresentado, teremos nos tempos mais próximo Alcochete atada de pés e mão, sem qualquer investimento no horizonte, uma vez que os investimentos estruturais nos quais a Autarquia conta com a alavanca do QREN não vão acontecer, face ao nível de endividamento a que se chegou, pois quaisquer projectos a que se candidate não são comparticipados a 100%, cabendo sempre uma parte ao beneficiário.
Ainda assim, e por sabermos que o problema financeiro de Alcochete precisa ser resolvido, reconhecemos a necessidade de viabilizar o plano apresentado, cujo cumprimento rigoroso exigimos, não só porque decorre da Lei, mas também por uma questão de princípios e honestidade para com a população de Alcochete.

Nestes termos, foi apresentada pela bancada do CDS-PP a seguinte declaração de voto:

A bancada do CDS-PP de Alcohete lamenta profundamente a situação económica e financeira em que o Município se encontra, consequência de anos consecutivos de má gestão, evidente na ausência de medidas de ajustamento da despesa e optimizadoras da eficácia dos recursos existentes.  

Pelo facto de o País ter estado até há bem pouco tempo sob resgate financeiro, situação que deixará as suas marcas durante largos anos, não nos parece contudo justo que, a acrescer a tudo isto, se vejam agora os alcochetanos sujeitos a mais um resgate, desta feita a nível local.

Por encararmos o futuro dos Alcochetanos com sentido de responsabilidade, viabilizaremos a contracção deste empréstimo, votando a favor da proposta apresentada, exigindo áqueles que têm a obrigação e o dever de, na posse deste empréstimo, tudo fazer para devolver o bom nome e a dignidade a este Município, participando de forma activa no seu crescimento económico, devolvendo à população de Alcochete as condições de vida que merecem.


Para tanto, contamos, queremos e exigimos não só porque a legislação o obriga, mas por uma questão de princípios e de honestidade para com a população de Alcochete, o cumprimento escrupuloso do Plano de Saneamento Financeiro, pugnando igualmente esta bancada pela adopção de medidas que garantam no futuro que este Município não volte a viver situação de tão grande gravidade”.