Mas não podemos contestar o números que a irresponsabilidade, incapacidade e outros adjectivos menos idóneos, se nos apresentam; onde quase em tom de insulto observamos muitas vezes o governante transitar para a empresa fornecedora de serviços do contrato por si negociado em nome do Estado, sendo lendário o exemplo de Ferreira do Amaral com a Ponte Vasco da Gama ( Exemplos ).
Não fosse importante todas as razões que orientam a assinatura destes contratos e que garante que estas "figuras" continuem na berlinda do plano politico e empresarial português, escandaloso é o facto que os recursos que poderiam de efectivamente canalizados para os vectores que deveriam estruturar a nossa sociedade, EDUCAÇÃO e SAUDE.
A sociedade portuguesa tem muitas vezes um comportamento bipolar na sua contestação.
A queixa, a reclamação é feita com muito clamor e veemência, enquanto que a identificação das causas (culpa e responsabilidade) e respectiva responsabilização e consequências com comportamentos alterados no futuro são constantemente ignorados e inibidos se assumirem.
Não passamos do eterno "Esta tudo mal"...
E este grau de desperdício de recursos é paralelo em toda a sua latitude da gestão publica. Podemos obviamente juntar muitos ajustes directos que são diariamente feitos nos municípios, grande parte deles de "entendimento duvidoso" mas com a cobertura que a legalidade envolve o exercício e que alguns presidentes de câmara jocosamente identificam como "pleno de legalidade".
Iremos de forma continuada assistir a este estado de negação? Existe quem diga que o não apostar na EDUCAÇÃO procura sobretudo alimentar este estado "comatoso" que esta sociedade atravessa.
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