Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Intervenção de Orlando Rubio, na tomada de posse dos Membros da Junta e Assembleia de Freguesia de São Francisco.


Exmo. Sr. Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de São Francisco;

Exmos. Senhores Membros da Assembleia de Freguesia de São Francisco;
Exmos. Senhores Presidentes de Junta de Freguesia de Alcochete e Samouco;
Exmo. Sr. Presidente do novo executivo Municipal e restantes deputados Municipais;
Digníssimos Representantes das instituições convidadas, presentes nesta Assembleia;
Minhas Senhoras e Meus Senhores;
Muito Obrigado pela vossa presença.

Queria agradecer em primeiro lugar, e sublinho primeiro lugar, à minha família e aos meus amigos pelo apoio prestado.
Esta candidatura foi uma candidatura de esforço, dedicação e União e como tal gostaria de começar por agradecer a todos os que dela fizeram parte, que deram o seu empenho e empregaram toda a sua energia para que a mesma tivesse sucesso. Sejam cidadãos anónimos, independentes ou militantes do CDS, o meu muito obrigado.
Hoje, como sempre, manifestamos a nossa vontade e o nosso empenho em contribuir para o desenvolvimento desta Freguesia e para a melhoria das condições de vida desta comunidade. Hoje, como sempre, estamos disponíveis para discutir democraticamente o futuro do Concelho e da Freguesia, partindo sempre do princípio que, em política, deve-se dar paz aos homens e apenas fazer guerra às ideias. Consideramos, por isso, que do contributo de todos e do debate das diversas opiniões e sensibilidades, teremos todas as condições para encontrar soluções para as várias fragilidades da Freguesia.
A oposição política não se deve fazer nunca numa lógica de afrontamento pessoal, na maledicência, no aproveitamento político de pequenas insignificâncias, na deturpação da realidade como meio para atingir os fins a que nos propomos. Em política, tal como na vida, deve prevalecer sempre a razão em detrimento da força e da paixão sectária. Quer a força, quer a excessiva paixão sectária ou partidária, conduzem, tantas vezes, a atos precipitados e imprevisíveis, com prejuízo daquilo que é verdadeiramente essencial: o interesse comum.
Possuímos valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, abertos à inovação e à mudança. O aprofundamento da cidadania está cada vez mais ligado à intervenção em problemas como: o ambiente, o urbanismo, o emprego, a qualidade de vida, a exclusão social, a transparência na administração e, naturalmente, na educação. 
A emergência social exige que todos quantos se interessam pelo futuro dos seus filhos, das suas famílias, do seu emprego ou das suas empresas, saiam da sua zona de conforto e procurem uma intervenção mais ativa na sociedade e em prol da mesma. Que não procurem apenas a sinalização de episódios através das redes sociais no conforto de um sofá ou de uma cadeira.
É demasiado fácil e cómodo continuar apenas a apontar o dedo. Mas só esse gesto vale de muito pouco ou mesmo de quase nada.
É necessário e urgente, para o nosso bem-estar coletivo, tornarmo-nos mais proativos e não ficarmos apenas pela crítica ou pelo aplauso.

É por isto, e por muito mais, que é necessário que muitos de nós, que nunca exercemos cargos políticos e que nunca quisemos fazer muito mais para além de criticar e apontar o dedo; que passivamente assistimos ao desenrolar da nossa vida e das decisões que poucos tomam em nome de muitos no conforto das nossas casas, que aceitemos agora o desafio de ser uma parte mais ativa.
O que está em causa somos todos nós e o nosso modo de vida, são os nossos filhos, é o nosso futuro coletivo e individual.


Seremos uma oposição responsável e atenta que não se limitará a fazer política pela negativa, tomando a crítica destrutiva como valor absoluto. Assumimo-nos, desde já, como alternativa política, e com isso podem contar todos residentes. A nossa intervenção e atuação será determinada no sentido de escrutinarmos permanentemente as opções políticas do novo Executivo Municipal e de Freguesia, mas, seguirá também a linha de apresentarmos sempre as nossas melhores soluções para resolvermos os problemas crónicos deste Concelho como um todo, e do qual fazem parte todas as suas freguesias.
Esperamos que as intervenções aqui a emitir, tenham sempre como palavra-chave o Respeito!
- O respeito genérico pela pessoa enquanto individuo;
- O respeito pelos eleitores que nos colocaram neste espaço de decisão;
- Mas, acima de tudo, e como finalidade última, o respeito pela freguesia. A elevação dos níveis de qualidade de vida está em muito dependente da vontade e empenho do nosso trabalho enquanto autarcas.
É nossa intenção sensibilizar e atuar junto dos órgãos de tutela, designadamente a GovernoAssembleia Municipal e Presidência de Câmara, para as graves carências desta freguesia, cuja resolução passam inequivocamente por estes órgãos de decisão.
Viva São Francisco

Orlando Rubio

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