Obrigatório PENSAR

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Resumo Assembleia Municipal sessão ordinária no dia 25 de Novembro




Reuniu na passada terça feira, 25 de Novembro, em sessão ordinária a Assembleia Municipal de Alcochete, e no período prévio à ordem do dia, foram apresentados pela bancada do CDS-PP três documentos; Um voto de louvor à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, pelo seu 66º aniversário, que foi aprovado por maioria, com 3 abstenções: Miguel Boeiro, Rui Santa e Paulo Machado:

A bancada do CDS-PP de Alcochete vem, propor que a Assembleia Municipal, saude e louve a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, corpo de bombeiros e direcção, pelo seu 66º aniversário, assinalado no passado dia 31 de Outubro de 2014.
Pretende esta bancada saudar todas as Mulheres e Homens que servem e serviram nesta associação humanitária, prestando igualmente a nossa homenagem aos que partiram depois de terem servido a nobre causa dos Bombeiros e louvamos o espirito de missão, a dedicação e o orgulho de todos estes soldados da paz.

É um conjunto de Mulheres e Homens que de forma singular, abnegada e altruísta, serve a nossa comunidade de modo exemplar, revelando elevado espírito de missão e de servir.

A Associação Humanitária dos Bombeiros de Alcochete é muito mais que uma colectividade. É uma corporação que, apesar de todas as dificuldades, nunca deixou de pôr em prática o lema de todas as corporações de bombeiros “Vida por Vida” e, por esse facto, merece a nossa homenagem, mais do que justa, face às causas e valores que esta instituição representa.

O seu serviço é insubstituível, o seu altruísmo e dedicação são inestimáveis e a sua existência é um garante de identidade e autonomia de Alcochete e a sua história é motivo de orgulho para todos os Alcochetanos.

No presente momento, pleno de dificuldades, a continuidade desta Associação Humanitária depende do empenho e responsabilidade do Governo, das Autarquias e todos os Munícipes de Alcochete, cabendo a todos contribuir para a construção de soluções financeiras que defendam a nossa Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários, atribuindo-lhe sempre um lugar prioritário considerando a relevância do serviço que presta à comunidade.

A bancada do CDS-PP além de propor que a Assembleia Municipal louve e saude a AHBVA, assume aqui o compromisso de que tudo fará para que a sua existência esteja garantida e que a sua continuidade possa aspirar pela melhoria das condições da actividade dos bombeiros e por consequência um melhor serviço prestado à população.

E duas moções, uma intitulada “ 25 anos da Queda do Muro de Berlim”:

O Muro de Berlim, ou também chamado Muro da “Vergonha”, caiu há vinte e cinco anos, o Partido Comunista Português, cego a todas as atrocidades cometidas pelos regimes totalitários comunistas, preso à sua cegueira histórica, incapaz de dar um passo no sentido dos princípios da democracia, idolatraa memória de regimes opressores e condena o acontecimento.

Um sistema que precisou de construir uma barreira de betão rodeada de arame farpado electrificado e guardado por militares armados até aos dentes para evitar que os seus próprios habitantes fugissem. Confinados à condição de prisioneiros no seu próprio país.

O Muro de Berlim tornou-se o símbolo da Guerra Fria e da divisão do mundo em duas metades — uma metade ainda relativamente livre e a outra metade sob o jugo da mais brutal e abrangente tirania jamais vivenciada pelo homem na história moderna.

Por trás daquele muro, o governo comunista da Alemanha Oriental dizia às pessoas onde elas deveriam morar e trabalhar, quais os bens que elas poderiam consumir, e que entretenimentos tinham permissão de ter. O estado determinava o que elas deveriam ler, ver e dizer.E não podiam sair do país.

O comunismo parte da premissa de que o indivíduo não apenas deveria ser subserviente ao estado, como também tinha a obrigação de viver e trabalhar exclusivamente para a promoção dos interesses do estado. Era como um "objeto" que era propriedade do governo.

Nem por um momento ocorre aos comunistas reflectir sobre o que levou ao desaparecimento da União Soviética, à queda do comunismo nas capitais do Leste. O porquê dessas sociedades tão progressistas terem implodido estrondosamente e os trabalhadores 'libertados' de Leste a correr rumo ao Ocidente. É que essas sociedades baseavam-se numa mentira que os comunistas e o PCP gosta de repetir ainda hoje: não havia estados-operários mas ditaduras burocráticas, assentes num capitalismo de Estado para o qual cada cidadão era um sujeito destituído de direitos - começando pelos direitos laborais. O próprio direito à greve era severamente reprimido. O cidadão era propriedade do estado.

Símbolo supremo da falência de um sistema que prometia libertar os homens e afinal só os mergulhou na escravidão, na violência e na fome, na morte quando procuravam fugir da ditadura. Muitos pagaram com a própria vida a ousadia de procurarem a liberdade. Há que lamentar os milhões de vítimas provocadas pela ditadura comunista exploradora e agressiva.

Defender hoje manifestações em sociedades livres em nome de ideologias, de regimes opressores, que estão associadas a alguns dos períodos mais repressivos da história contemporânea é uma ironia trágica.

Perante visões do mundo desta natureza, impõe-se dizer de forma inquestionável pela liberdade: comunismo não!”

Neste vigésimo quinto aniversário da queda do Muro de Berlim, da queda do comunismo, do falso ''paraíso socialista', deve-se recordar tudo o que ele representou como símbolo de uma tirania sob a qual o indivíduo era marcado com o rótulo de "propriedade do estado". O fim da ditadura. O fim da repressão.

Ter liberdade em todas as suas formas é um bem absolutamente precioso.”

outra destinada a assinalar o 25 de Novembro de 1975, “Agradecer a Verdadeira Liberdade”.


Reveste-se de especial importância a leitura desta Moção numa assembleia na qual está representada e tem assento, pelo menos, um partido que recentemente não se congratulou nem achou por bem assinalar a Queda do Muro de Berlim, um dos grandes símbolos de LIBERDADE da história recente da Europa, tendo inclusivamente condenado esta efeméride, que tanto simbolismo possui para povos que primam pelos valores da Liberdade e da Democracia.

O dia 25 de Novembro de 1975, não é mais do que outra data cheia de simbolismo para a Democracia de um dos países desse mesmo continente Europeu, no qual, e após um Verão muito quente, em que Portugal esteve à beira de uma guerra civil, e após um período de disputa pelo poder político-militar, as forças democráticas (PS, PSD e CDS, na ala partidária, os moderados do Movimento das Forças Armadas, o MFA, liderados pelo Grupo dos Nove, e a Igreja Católica), que lutavam por uma democracia do tipo europeu, e as forças pró-comunistas (PCP, extrema-esquerda e a Esquerda Militar), que procuravam impor ao País um regime autoritário próximo do dos países comunistas, se enfrentaram em Lisboa, com o triunfo das primeiras.

Durante o Verão de 1975, denominado «Verão Quente», existia em Portugal um clima de tensão latente, vivendo-se tempos de terror, com ataques às sedes dos partidos políticos, que eram saqueadas e queimadas, com as nacionalizações das principais indústrias, bem como a  ocupação de habitações e de latifúndios, a par de um certo clima de anarquia que se vivia, com manifestações quase diárias e greves constantes nas quais os trabalhadores exigiam, além de reivindicações económicas, o saneamento dos patrões.

Para os setores da esquerda moderada, era importante manter a «unicidade sindical», o controlo dos órgãos de comunicação social, o saneamento de professores das Universidades, determinadas na RGA’s (Reunião Geral Alunos) e na substituição de cursos por preleções políticas, sendo os alunos aprovados apenas por «passagens administrativas». Por outro lado, a extrema esquerda era cada vez mais contestada assim como Otelo, cuja demissão do COPCON era exigida pelos militares mais conservadores.

A saída das forças militares dos Comandos da Amadora chefiadas por Jaime Neves no dia 25 de Novembro de 1975 e liderada por Ramalho Eanes levará a cabo o processo com êxito. O carismático líder da Revolução dos Cravos, Otelo Saraiva de Carvalho, comandante do COPCON, que não desejava confrontos, cede. O PCP, que bem conhecia os limites do seu poder, decidiu não intervir. Isolados, os outros partidos da esquerda manifestaram-se, mas por pouco tempo. O presidente da República, general Costa Gomes, embora conotado com o PCP, apoiou politicamente o golpe e assim o fim do PREC teve lugar de forma pacífica.
Venceram os moderados e o caminho para a democracia foi reaberto.
O PCP saiu derrotado e os militares voltaram aos quartéis. Tratou-se de recuperar, contra a ameaça de uma ditadura comunista, o objectivo do 25 de Abril de 1974, o estabelecimento de um Portugal democrático, plural e assente num estado de direito. Para este final muito contribuíram homens como Jaime Neves e Ramalho Eanes, heróis “mais ou menos” esquecidos da verdadeira democracia.”


 As moções apresentadas foram chumbadas pela maioria dos deputados municipais.

Da ordem do dia constava, entre outros, a desvinculação do Município de Alcochete do Protocolo celebrado com a Agência S. Energia,a Alteração aos estatutos da Assembleia Intermunicipal de Água da Região de Setúbal, a Rectificação ao Acordo de Colaboração com a Fundação João Gonçalves Júnior bem como a celebração de Contrato de Prestação de Serviços para Apoio Jurídico, com um custo de € 124.200,00 (cento e vinte e quatro mil euros) para a Autarquia.

Foi igualmente discutida e votada uma proposta do executivo municipal, na qual este toma posição acerca da Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2015.

Para além destes pontos, foram ainda discutidos e votados os pontos relativos aos mapas previsionais para 2015, bem como a participação variável no IRS para 2016, a Derrama e a taxa de IMI, ambos para 2015 e, por último, a abertura de procedimento concursal para preenchimento de 4 lugares de assistente operacional.

Por fim, e tendo sido aberto um período de antes de encerrar a ordem do dia, foi esclarecido pela bancada do CDS-PP o convite feito pela Concelhia de Alcochete à Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, para que esta marcasse presença no 3º Desfile de Bandas Filarmónicas, representando o Distrito de Setúbal, no âmbito das Comemorações do 1º de Dezembro, bem como da tentativa de tentar interceder junto do Município para, em conjunto, tentar encontrar uma solução que permitisse ajudar a custear esta deslocação, o que não aconteceu em tempo útil.







segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Quando o bipolarismo toma conta de um Município


O 1.º de Dezembro é o próprio Dia de Portugal por natureza das coisas, o dia que, no calendário oficial, celebra o facto sem o qual não existiríamos como Estado, Povo e Nação independentes.
Defende-se a importância deste feriado afirmando que “evoca a última vez em que, estando sob domínio estrangeiro e tendo perdido a independência nacional, Portugal a reconquistou pelas armas, pondo fim ao domínio dos Filipes (1580-1640) e restaurando assim a soberania nacional independente.

A iniciativa, que pretende comemorar os 374 anos da Restauração da Independência (1º de Dezembro) e homenagear a importante acção formativa e cívica das bandas filarmónicas, conta com a presença de 29 agrupamentos de todo o país e mais de 1500 músicos.


A 3ª edição do desfile partiu do monumento aos Combatentes da Grande Guerra, desceu a Avenida da Liberdade até à Praça dos Restauradores, onde teve lugar uma interpretação conjunta de todas as bandas participantes dos hinos da Maria da Fonte, da Restauração e do Hino Nacional, sob a direcção do Maestro Délio Gonçalves, da Banda da Armada.









Participação da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 como representante do Distrito de Setúbal









Diferentes formas de representatividade cultural também estiveram presentes:










A Grande Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 a tocar o hino no desfile de bandas 1º de Dezembro 2014

Organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, pela EGEAC e pelo Movimento 1º de Dezembro, o desfile tem o apoio da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, com transmissão em directo da RTP.

O Movimento 1.º de Dezembro foi formalizado a 12 de Julho de 2012, através de um protocolo com a Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), e é dirigido por uma comissão coordenadora.
A comissão representativa dos cidadãos subscritores é constituída por José Ribeiro e Castro (deputado), general José Garcia Leandro, Jorge Miranda (constitucionalista), Jorge Rangel (presidente do Instituto Internacional de Macau), Manuel Braga da Cruz (reitor da Universidade Católica Portuguesa), Margarida Gonçalves Neto (médica), Matilde Sousa Franco (museóloga), Pedro Quartin Graça (jurista e político) e Ricardo Sá Fernandes (advogado).



Se ainda subsistissem dúvidas em individualidades com responsabilidades, mas que parecem evidenciar alguma  "dormência", aqui fica uma excelente explicação por parte de um dos membros da Organização, a incansável Maria Palmira Gonçalves:


Conforme muito bem identificado por parte da Maria Palmira no minuto 2 do video -
"Isto tem de haver sempre o apoio da Câmara Municipal, porque é imprescindível."


É extremamente importante e imperativo defender a nossa identidade cultural e as Bandas Filarmónicas. Não é fácil manter uma instituição como uma Banda pelos mais diversos custos que uma instituição como esta acarreta. Porém, é extremamente gratificante verificar que as Bandas são, cada vez mais, compostas por gente jovem. Cabe a todos nós não deixar " morrer" estas instituições de carácter cultural. Todavia, os apoios são cada vez mais escassos e, por isso, torna se cada vez mais difícil manter estas instituições. Como alguém disse as Bandas Filarmónicas são as "Orquestras do Povo". 
Este evento é um serviço público. Que merece o apoio e empenho dos munícipes e municípios de cada Concelho presente neste verdadeiro desfile de representatividade de cultura local. Foi com muito orgulho que as bandas desceram os Restauradores.


E é neste enquadramento que gostaríamos de tornar pública parte da ultima Assembleia Municipal de 25 de Novembro, na qual a vereadora Raquel Prazeres mostrou estupefacção com a nossa solicitação de reunião junto do município ( Link ) e confessou até total desconhecimento, em tom de discriminação, acerca do Movimento do 1º de Dezembro, bem como deste evento nacional (Desfile de Bandas Filarmónicas).


Sublinhou o Presidente do Município, Luís Franco, que sempre existiram excelentes relações entre o município e a Sociedade Imparcial, no passado, no presente e no futuro, não havendo razão para a intervenção do CDS-PP de Alcochete.


Ora, não comentamos o passado e esperamos que estas excelentes relações se materializem no futuro, mas quanto ao presente é de facto atípico de uma relação que se diz "excelente" o cenário com que nos deparámos, pois invocando problemas de agenda (imagine-se), justificou-se ou procurou justificar-se o facto de o Sr Presidente ainda não ter recebido ( facto à data de 25 de Novembro de 2014) a nova direcção que está em funções há 1 ano e ainda não havia conseguido apresentar cumprimentos ao Município, facto que publicamente divulgado na seguinte publicaçãoLink publicação ).
Aliás, esperemos que este "standard de excelência de relações", não seja extensível às restantes colectividades do Concelho...


Mais do que coincidência, é o facto que passados 2 dias após a Assembleia Municipal, no dia 27 de Novembro, finalmente a "preenchidissíma" agenda do presidente Luís Franco se tenha "descongestionado" e finalmente tenha reunido com os representantes da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898.


De facto, somos obrigados a concordar com o Srº vereador Jorge Giro, quando afirmou que os sócios da Imparcial têm de ter "conhecimento disto...".

Aliás observação em consonância com o apontamento efectuado nessa mesma reunião de Assembleia de dia 25 de Novembro do 1º Secretario da Assembleia, Rui Santa, "...em 25 anos de colectividades, nunca tinha visto nada assim...".


Sem dúvida que foi o pensamento que mais recolheu unanimidade nos presentes do Desfile das Bandas do 1º de Dezembro ( o tal que a vereadora e alguns deputados municipais fizeram questão de deixar claro que não conheciam ou mesmo que era algo marginal ou partidário), pois a surpresa foi geral tanto nos representantes dos municípios das colectividades tal como nas colectividades representadas. A Banda de Alcochete foi a única Banda, das presentes, que não teve qualquer acompanhamento por parte de representantes do município. 

Na recepção aos autarcas ( que eram na esmagadora maioria autarquias do PS, esvaziando, assim, o pobre conteúdo da ideia que o município quis fazer passar - "evento politico")foi confrangedoramente visível esta ausência, como se os municípios se pudessem dar ao luxo de desperdiçar estes momentos para divulgar os seus concelhos. 

Aliás, irónico foi o facto de apesar da organização ter mencionado que não tinha ocorrido qualquer acompanhamento de nenhum autarca de Alcochete, no momento que a banda que nos representava descia a avenida, as equipas da RTP procuram "o tal" autarca para entrevistar e falar um pouco sobre o Concelho... 


Foi notório o orgulho com que as Bandas desfilavam pela avenida em representação das suas regiões enquanto os seus autarcas se desdobravam em operações de charme e preocupações com o bem estar dos seus (as suas bandas).

Deixamos aqui alguns exemplos da importância deste evento para alguns municípios:


  • Montemor-o-Velho

       
  • Viana do Castelo

Nem o transporte foi cedido na totalidade à Banda Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898...


Eventualmente o município deixa essas benesses para outro tipo de necessidades mais importantes para a representatividade do Concelho:





  
Foi com muito orgulho que observamos a Banda Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 descer os Restauradores.
A SIA é, de facto, uma Colectividade que enche de orgulho os Alcochetanos, e leva o seu nome mais longe, através de profissionais dedicados e músicos briosos.


Bem hajam! Obrigado.


Agradecimento dos nossos autarcas Patrícia Pinto Figueira e Nelson Pinto ao coordenador-geral do Movimento 1º de Dezembro e à incansável Palmira Gonçalves, que nos possibilitou endereçar o convite à Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 como representante do Distrito de Setúbal.




Lista de Bandas do Desfile M1D 2014
Orlando Rubio

domingo, 23 de novembro de 2014

Reunião com a AHBVA



Na passada 3ª feira, dia 18 de Novembro, o CDS-PP de Alcochete foi recebido por toda a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete (AHBVA), bem como pelo seu Comandante, que responderam afirmativamente ao nosso apelo para conhecermos de forma mais pormenorizada e actual as condições em que esta Associação serve a comunidade, para além de todas as dificuldades que diariamente sente e encontra para levar a cabo a tarefa de auxílio às populações.

Foram abordados os mais variados temas e, desde logo, o modelo de financiamento da Associação e a sua interligação com os tipos de serviços que presta, com a dimensão da população abrangida por estes e todas as lacunas da estrutura de saúde no distrito de Setúbal, bem como o reflexo de todas estas variáveis na vida das corporações de Bombeiros.

Abordámos igualmente a questão dos meios que a AHBVA tem ao seu dispôr para o transporte de doentes, isto é, os ESCASSOS meios, uma vez que possuem apenas 3 (três) viaturas para este efeito e em fim de vida, para além de termos ficado a conhecer em pormenor a estrutura do quadro da Corporação, nomedamente o número de efectivos profissionais e voluntários que se encontram ao seu serviço.

Outro dos temas abordados nesta reunião foi a situação dos terrenos nos quais se situal o actual quartel, tendo o CDS-PP de Alcochete ficado inteirado de todas as questões e entraves que contribuem para que este impasse se mantenha.


Joao Lopes
Vera Alves
Patricia Figueira


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que deve ser a verdadeira representação do Concelho de Alcochete

A concelhia do CDS-PP de Alcochete retomou este mês as reuniões com Colectividades e Associações do Concelho, que iniciou durante a campanha eleitoral, para ouvir na primeira pessoa as suas dificuldades mais prementes para, em conjunto, encontrar formas de as suprir, revitalizando desta maneira o Associativismo no Concelho.

Reunimos no dia 5 com a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 (SIA), na sequência de um convite feito a esta colectividade, pelo Movimento 1º de Dezembro através de um contacto da Concelhia do CDS, de modo a podermos indicar a Banda de maior representação do Concelho para marcar presença no Desfile de Bandas Filarmónicas, que ocorrerá nesta data, e no qual estarão representadas bandas de todo o País.


O Movimento 1.º de Dezembro responde ao inconformismo nacional com a eliminação do feriado civil do dia 1 de Dezembro, determinada pela Lei nº 23/2012, de 25 de Junho de 2012.




Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas, promovido pelo Movimento 1º de Dezembro, em parceria com a CML/EGEAC e a RTP, integrado nas comemorações oficiais do 1º de Dezembro .

Transmissão em directo pela RTP, com a participação das várias bandas e grupos no 2º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas comemorativo do 1º de Dezembro.






Porque o CDS-PP entende ser esta uma das colectividades que, a par de outras, melhor representa o concelho de Alcochete, levando o seu nome além fronteiras, através de profissionais dedicados e músicos briosos, propôs-se envidar esforços para, junto do Município, obter algum apoio para que, e num primeiro momento, a SIA consiga representar Alcochete, no Desfile de Bandas Filarmónicas, uma vez que é a única banda que ainda não confirmou a sua presença, tendo em conta as despesas que tal deslocação acarreta.

E fê-lo por acreditar também que a congregação de esforços, na defesa e promoção dos nossos símbolos, deve ser uma prioridade de TODAS as forças políticas e, actuando em conjunto só poderemos conseguir melhores resultados!


Aliás, o nosso reconhecimento pelo trabalho e dificuldades da SIA não é de agora ...

Missiva da Sociedade Imparcial à CMA

Distincões SIA

Sugerimos que os parcos recursos do município sejam investidos de facto em actividades que levem o nome de Alcochete a Eventos que sirvam efectivamente para projectar o Concelho, e não a "eventos políticos" como a Festa do Avante que consideramos desperdícios de recursos financeiros como atesta o documento abaixo:


Nesta reunião, ouvimos de viva voz as dificuldades com que esta colectividade se depara para fazer face às mais variadas despesas: seja de manutenção do edifício sede, seja para reparação de instrumentos ou substituição das fardas dos músicos, isto em virtude da não atribuição de qualquer verba do orçamento municipal de 2014, bem como da existência de valores pendentes de 2012 e 2013.

Aguardamos, por isso, resposta ao nosso pedido de audiência …..