Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

quinta-feira, 15 de maio de 2014

DIA DA FAMÍLIA, 15 DE MAIO !



O Dia Internacional da Família é celebrado anualmente a 15 de maio.
A data foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU que proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família.
A celebração do dia Internacional da Família visa, entre outros objetivos, destacar:
A importância da família na estrutura do núcleo familiar e o seu relevo na base da educação infantil;
Reforçar a mensagem de união, amor, respeito e compreensão necessárias para o bom relacionamento de todos os elementos que compõem a família;
Chamar a atenção da população para a importância da família como núcleo vital da sociedade e para seus direitos e responsabilidades desta;
Sensibilizar e promover o conhecimento relacionado com as questões sociais, económicas e demográficas que afectam a família.
O primeiro Dia Internacional da Família foi celebrado em 1994.

Dia da Família: Pessoas a viverem sós aumentaram de «forma continuada» nas últimas décadas
O número de pessoas que vivem sozinhas tem aumentado de «forma continuada» em todos os grupos etários acima dos 15 anos, nas últimas décadas, totalizando 866.827 em 2011, o que corresponde a 8,2% do total da população residente.
Segundo a publicação "Família nos Censos 2011", divulgada hoje pelo INE a propósito do Dia Internacional da Família, que se assinala na quinta-feira, o número de pessoas sós praticamente duplicou entre 1991 e 2011, passando de 435.864 para 866.827.
Das 866.827 pessoas em famílias unipessoais, 825.800 residem sozinhas e 41.027 dividem um alojamento, mas mantendo vidas separadas, sem economia comum.
Desde 1960 que a percentagem de pessoas em famílias unipessoais no total de agregados domésticos tem aumentado, mas é a partir de 1991 que esse crescimento é mais acentuado: passou de 13,8% para 21,4%.
«Este incremento faz-se sentir sobretudo por via do aumento dos indivíduos que residem realmente sozinhos, já que a proporção de quem partilha casa tem inclusive decrescido (de 1,2% para 1% entre 1991 e 2011)», refere a publicação conjunta do Instituto Nacional de Estatística e do Instituto de Ciências Sociais.
As mulheres sós (544.971), que representam 5% da população residente, são em número bastante superior ao dos homens na mesma situação (321.856), correspondendo a 3% da população.
Segundo o INE, este aumento das pessoas sós resulta de vários factores, como o aumento da esperança média de vida, sobretudo para as mulheres, o facto de haver mais divórcios, menos casamentos e filhos.
Outros factores prendem-se com «a propensão para viver só, como garante de autonomia individual, sobretudo entre os mais jovens, mas também entre os mais velhos" e "a capacidade económica para viabilizar a mono-residência».

Os investigadores identificaram «três perfis sociais distintos do viver só».
As pessoas sós mais jovens (entre os 15 e os 29 anos), "com escolaridade mais elevada, forte participação no mercado de trabalho e inserções profissionais mais qualificadas, representam sobretudo processos de transição para a vida adulta", nos quais a opção de residirem sozinhas pode ser temporária ou mais prolongada, dependendo do adiamento de projectos conjugais e familiares, ou de uma opção de autonomia individual.
Já as pessoas sós adultas (entre os 30 e os 64 anos), que correspondem, em termos gerais, à maioria da população activa portuguesa, vivem sós como resultado de rupturas conjugais ou de escolha de estilo de vida.
As pessoas sós com 65 e mais anos são maioritariamente mulheres, pouco escolarizadas e sobretudo reformadas, vivendo sozinhas em muitos casos porque ficaram viúvas.
Como principais diferenças entre 2001 e 2011, comparando estas três gerações, os investigadores constataram «um aumento dos níveis de escolaridade em todas as faixas etárias, em consonância com a evolução da escolaridade da população portuguesa, e um acréscimo de população activa até aos 64 anos de idade, em percursos cada vez mais prolongados no mercado de trabalho».
O crescimento das pessoas que residem em alojamentos unipessoais em Portugal acompanha os principais padrões europeus.
Contudo, Portugal é um dos países com valores mais baixos de pessoas sós (7,2% em 2011), inferiores à média europeia.

A Família tem que ser activamente protegida ! Nunca como hoje ela vive momentos tão difíceis. Em termos de apoio fiscal, uma vez que certos incentivos foram em muitos casos, simplesmente ignorados, como o abono de Família, ou alterados em sede de IRS...Os seus rendimentos tiveram, em muitos casos, uma quebra significativa, sendo o desemprego ou o corte em salários e pensões, uma das suas causas...Através da sua progressiva desagregação, em que e entre outros, a mobilidade constitui preocupação acrescida...As despesas com os filhos tem crescido, em flecha...A natalidade, é hoje motivo de imensa preocupação, para as Famílias, mas certamente também para o País ! Estes e outros problemas, como os da própria habitação, embora aqui não sejam exaustivamente enumerados, por mais severas que sejam as medidas a adoptar ou já adoptadas ,fruto das circunstancias, têm forçosamente, porém, que ser equacionadas e ponderadas, olhando para as Famílias e para as suas dificuldades, tomando como base o seu rendimento global, mas também a despesa que a mesma tem que solidariamente suportar....isto a favor de uma justiça e coesão social que se pretende e urge acerrimamente defender!! A Família tem que ser activamente protegida, sendo que só assim poderá voltar a ocupar o papel que por inerência deve ser o seu na sociedade Portuguesa! Façamos votos para que os princípios e a visão democrata cristã sobre a Família venha, a curto prazo. a produzir os efeitos que todos nós ardente e impacientemente desejamos !!

REFLEXÕES SOBRE A FAMÍLIA !
A família perdeu importância para a sociedade?
As famílias estão cada vez mais fragmentadas e sem identidade. Isso está ocorrendo no momento em que se o homem do século XXI progride em seus atributos individuais e sociais, o que suscita o questionamento de que se essas duas realidades se influenciam.
Em primeiro lugar, a sociedade pós-moderna está sofrendo com a “falta de tempo”. É cada vez mais comum ouvir pessoas se queixando da falta de tempo frente a tantas demandas sociais: trabalho, escola, cursos, entre outros. Muitas vezes, o tempo com a família é um dos mais crucificados. Deixa-se de lado “um pouco” aquele tempo ocioso durante o dia em que as pessoas se sentam à mesa para um diálogo familiar. Esse tempo é de suma importância, principalmente para os jovens das famílias, pois é possível haver troca de afectividade, segurança, protecção, sensação de ser amado, além de muitos ensinamentos de vida. Vê-se neste primeiro aspecto que há um déficit no exercício dos atributos sociais.
Em segundo lugar, os atributos individuais são fortemente influenciados pelas transformações do homem do século XXI. Se por um lado, a informação é mais abundante, a tecnologia evoluído rapidamente e facilitado grandemente nosso quotidiano; por outro, são as próprias pessoas que financiam esse desenvolvimento. O homem é hedonista (o “eu”, o prazer instantâneo, o ser feliz o tempo todo); ele é metrossexual, é jovem, a mulher é independente; todas essas características são usadas como pretexto para que o homem seja mais consumista.
De posse de tudo isso, não é difícil perceber que as pessoas encontram cada vez mais dificuldades em identificar seu papel na sociedade. Essa dificuldade é ainda maior para os jovens de hoje, que encontram cada vez mais dificuldades acerca do que eles são e realmente querem ser, de qual ideologia seguir, do que o futuro os espera, o que a sociedade espera dele, entre outros questionamentos. Toda essa carga se torna insuportável se não houver uma orientação; uma sensação de protecção, segurança e de experiência que lhe permita amadurecer paulatinamente em face dessas demandas sociais.
Tudo isso, acredito eu, que só se consegue através da família, instituição secular, celular matter da sociedade. É através de uma família bem estruturada que a pessoa (principalmente o jovem) vai formar os pilares de sua personalidade: amor, afecto, consciência social, espírito crítico, inteligência, coragem moral, equilíbrio emocional, responsabilidade, e, além disso, objectivos de vida.
Por fim, acredito que a família tem suma importância na sociedade contemporânea. Acredito também que as mudanças que ocorrem com o homem, tanto individual como socialmente são, em parte, responsáveis por essa degradação da instituição Família. Se nada for feito, acredito que os jovens tendem a cada vez mais caírem no mundo das drogas, do crime e da violência. É preciso uma mudança radical na forma de a sociedade caminhar no século XXI, em sua maneira de influenciar o Homem, se quiser realmente encontrar o caminhão da evolução, da justiça, do progresso e da igualdade entre os homens.
E você? Acha que a família tem importância para a existência de uma sociedade melhor? Ou acredita que não tem nada a ver; que o casamento é uma instituição falida, e que cada um pode viver feliz individualmente, e que o desenvolvimento de cada um depende unicamente de si mesmo?
Acha que a família está se fragmentando de forma acelerada? Como mudar isso?


António Avelino Viegas

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