Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Comunicado da nova CPC Alcochete


Link

Somos democratas cristãos, militantes do CDS, preocupados com o tempo em que vivemos.
Vimos de diferentes proveniências mas é no CDS que fazemos o nosso caminho.
Por uma razão ou outra, entendemos que era o momento de unir esforços e talhar caminho de modo a poder exigir que as mudanças no panorama actual permitam que directamente possamos aspirar por um futuro melhor. E nós estamos disponíveis para dar a cara por isso.

O desenvolvimento de uma população também é feito pelo respeito e isenta análise da sua história estimulando o exercício da cidadania e procurando encontrar as respostas adequadas às ambições da população num exercício do poder de forma transparente e sempre aberto ao contributo do cidadão.
Talvez porque a democracia portuguesa tarda em amadurecer o exercício da cidadania não é um lugar-comum, mas acautelem-se aqueles que pensam que os brandos costumes e a memória curta são particularidades deste Povo pois já se sente um novo vento, uma vontade de mudar o estado das coisas.

Acredito que sabendo quem somos, melhor saberemos que futuro construir.
Muito mais que os seus monumentos e recursos naturais, Alcochete tem que “ser” a sua gente do passado, do presente a construir para os seus jovens e não pode, debruçada sobre o Tejo, assistir ao progresso á sua volta e bocejar inerte.
Urge acabar com as dependências, os secretos, labirínticos e incompreensíveis projectos que nada têm traduzido para o quotidiano a ambição da população que sabe e sente tudo o que Alcochete pode ser e ainda não o é.

Os que aqui nasceram e aqui vivem e os que escolheram Alcochete para morar e criar os seus filhos ambicionam o mesmo; sentir orgulho da sua terra, de ser parte da sua gente e da sua história.
Hoje relembramos actos valiosos do passado mas no presente devemos reunir vontades e encontrar as soluções que possam, concretamente, construir o futuro que Alcochete ambiciona.

Contem connosco. Contamos convosco.

Orlando Verissimo Lopes Rubio

Presidente da CPC Alcochete


Eleições



APÓS AS ELEIÇÕES REALIZADAS SÁBADO (07/12/2013), EIS A NOVA MESA DA ASSEMBLEIA CONCELHIA , DELEGADOS AO CONGRESSO E COMISSÃO POLITICA CONCELHIA DO CDS-PP EM ALCOCHETE: 

Mesa de Assembleia Concelhia
Presidente Alexandre Manuel da Costa Freire Gonçalves 
Vice- Presidente João Manuel Portela Labreca Nunes 
Secretário Alexandra Isabel da Silva Bráz

Comissão Politica Concelhia
Presidente Orlando Veríssimo Lopes Rubio
Vice- Presidente Vera Lisa Santos Ambrósio Alves
Secretário Nelson Roberto Nery Pinto
Vogal Paulo Alexandre Neves de Sousa e Melo
Vogal Bernardo Manuel da Silva Veríssimo
Vogal João Carlos Simões Marques
Vogal Paulo Jorge Dinis da Silva
Vogal Augusto José Ferreira da Silva
Vogal Inês Isabel Pinto Tavares

Delegado á Assembleia Distrital
João Ricardo Figueiredo Lopes
Miguel Ornelas Carneiro Barreto das Neves

Suplente:
Rui Miguel Correia Pedro

Delegados ao XXV Congresso Nacional
João Ricardo Figueiredo Lopes
Alexandre Manuel da Costa Freire Gonçalves

Suplentes:
Nelson Roberto Nery Pinto
João Carlos Simões Marques



domingo, 8 de dezembro de 2013

PROPOSTA DE MOÇÃO CONTRA A POSSIVEL EXTINÇÃO DO SERVIÇO DE FINANÇAS DE ALCOCHETE


O Vereador da bancada do CDS PP Vasco Pinto apresenta proposta de moção municipal contra a eventual extinção da repartição de Finanças de Alcochete.
O Executivo vai votar a proposta na próxima Sessão de Câmara de 18.12.2013


Proposta de Moção

CONTRA A POSSIVEL EXTINÇÃO
DO SERVIÇO DE FINANÇAS DE ALCOCHETE

As notícias já vinculadas por diversos órgãos de comunicação, bem como informações políticas tornadas publicas sobre o possível encerramento do Serviço de finanças de Alcochete, levam-nos, na defesa do interesse e melhoria das condições dos Munícipes Alcochetanos, a apresentar esta moção, justificada pelos pontos a seguir enunciados:

·         A perda de autonomia local a nível de serviços de finanças, cuja actual existência permite maior celeridade em todos os processos dela dependente devido a um maior conhecimento da realidade Alcochetana.

·         Altíssima probabilidade de uma progressiva degradação das condições de funcionamento do serviço atualmente existente, resultante de uma sobrecarga do serviço de finanças do Montijo, que só por si já compreende um elevado número de contribuintes.

·         O atual sistema permite um acesso mais próximo e consequentemente mais facilitado à população idosa e com carências especiais, que de outra forma verá a sua vida muito mais dificultada.

·         O efeito negativo que terá junto do parque empresarial Alcochetano, bem como dos comerciantes locais, onde a perda de proximidade e o consequente mais célere acesso à resposta/resolução das suas questões/problemas, será comprometido, podendo inclusivamente constituir um fator dissuasor para a instalação de novas empresas no tecido empresarial e comercial no Concelho.

·         Embora os autarcas do CDS de Alcochete compreendam que deve ser feito um esforço na redução de custos para resolver o desequilíbrio financeiro nacional, acreditamos que esta medida terá um efeito contrário ao pretendido, pois dificultará também a celeridade da tesouraria pública em receber os valores que lhe são devidos.


Nesta conformidade, proponho que seja submetida à Assembleia Municipal, para deliberação, esta moção, nos termos das disposições conjugadas dos Artigos 25º, n.º 2, alínea J e 33º, nº1, alínea ccc, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro de 2013, para que da mesma seja dado conhecimento aos órgãos de soberania competentes, isto é, o Sr. Presidente da República, a Srª. Presidente da Assembleia da Republica, o Sr. Primeiro-ministro, o Sr. Ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares, a Srª Ministra das Finanças, bem como os órgãos de comunicação local, para a difusão do conteúdo da mesma.


Alcochete, 4 de Dezembro de 2013

                                  O VEREADOR DO CDS

                                  VASCO PINTO

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Declaração Politica na reunião de Câmara Municipal


Na reunião de Câmara Municipal do passado dia 4 de Dezembro foi lida a seguinte Declaração Politica pela Bancada do CDS PP:

Declaração Politica 

DECLARAÇÃO POLITICA 


Foi publicado o Despacho nº 15264/2013 de 22 de Novembro de 2013, (Diário da República nº 227 – 2ª série) que altera a classificação, de C para B, para a zona de produção de moluscos bivalves vivos do Estuário do Tejo.

Esta alteração, de grande impacto nos Concelhos das margens do Estuário do Tejo, permite o consumo destes bivalves vivos depois de tratados num processo de depuração, transposição ou transformação em unidade industrial, de forma mais competitiva, sem colocar em causa a rentabilidade da produção e sobretudo contribuindo significativamente para atrair investidores para se sediarem nos Concelhos do Estuário, contribuindo para a diminuição do mercado paralelo, da fuga aos impostos, da precaridade de trabalho, e potenciando a economia local e nacional.

Para este resultado muito contribuiu a Acão dinamizadora da equipa do Vereador Vasco Pinto, nomeadamente com a realização da Conferência “Apanha de Bivalves no Estuário do Tejo”.

O caminho que devemos percorrer em prol dos interesses de Alcochete, será mais fácil e de sucesso, se a dinâmica do executivo municipal entender o seu papel e o valor do seu contributo enquanto agente facilitador e agregador de sinergias com vista à captação de investimentos, criação de postos de trabalho, enfim à criação de riqueza no Concelho.

No que compete ao CDS-PP de Alcochete e seus autarcas eleitos, continuaremos a dar corpo ao nosso compromisso, assumido no programa eleitoral e não deixaremos de escrutinar a participação do executivo municipal com a sua maioria CDU.

Estes são tempos de ação e de contributos válidos para o desenvolvimento socioeconómico do Concelho, não sendo legítimas quaisquer atitudes de demagogia, de inércia, ou de criação de obstáculos, que impeça esse caminho.
   
Alcochete, 4 de Dezembro de 2013.
  
O VEREADOR DO CDS

                                  VASCO PINTO

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Democracia e Transparência ... Chatice pá...


Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar ao alcance de todos os cidadãos. 

Se se quiser saber, por exemplo, que compras é que um Município fez, a quem e por quanto, não há qualquer problema. 
Estas Plataformas vieram dotar o cidadão de alguma capacidade de monitorização da gestão do bem publico. Validando montantes, a transparência nos processos de aquisição, até registando algumas "coincidências" tais como algumas empresas efectuarem empreitadas e fornecimentos de bens e serviços por zonas politicas. O que pode não dizer nada mas permite estarmos em conhecimento destas coincidências. 

Para os interessados, a partir deste momento, estará no nosso Site - http://cdsppalcochete.blogspot.pt/ , do lado direito, um link denominado 

Cidadania - Contratos Públicos Online )

Que irá permitir as consultas:


Como diria Platão " O preço a pagar pela tua não participação na politica  É SERES GOVERNADO POR QUEM É INFERIOR"



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estuário do Tejo já é B para a apanha de bivalves


Conjugar todos os esforços no sentido de desenvolver a economia de Portugal de forma sustentável, é o lema e a acção do CDS-PP. Numa legislatura em que o país se encontra dependente dos seus credores e do cumprimento de memorandos, sob fiscalização intensiva e sem autonomia de decisão, os ministérios entregues à tutela de democratas cristãos, evidenciam-se pelo seu dinamismo, apesar de todas as contrariedades.

A dinâmica lançada, começa a dar os seus frutos.

Prova disso é o volume crescente das exportações com evidente reflexo positivo na balança comercial do país, muito por conta da resposta das empresas de múltiplos sectores da agricultura ao turismo.

As causas estão na necessidade das empresas lutarem pela sua sobrevivência, o factor estímulo deveu-se a muitas acções dos ministérios tutelados pelo CDS-PP, (promovendo, simplificando) e os resultados obtidos são devidos à capacidade de muitas empresas que apostaram e responderam com atitudes empreendedoras, investimento assertivo e capacidade de procurar novos mercados.
                                             
A nível autárquico, o programa eleitoral do candidato Vasco Pinto à Câmara Municipal de Alcochete, candidatura apoiada pelo CDS-PP, dando provas da sua acção e contributo para esta dinâmica, organizou a Conferência “Apanha de Bivalves no Estuário do Tejo” que numa primeira fase pretendeu chamar ao diálogo todos os interessados nesta problemática e como primeiro objectivo, conseguir a sensibilização de todos os agentes para a eliminação das barreiras que impedem o desenvolvimento da actividade aquicultura.

Contámos com a participação de organismos oficiais como o Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agro-Alimentar, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica, a Associação Portuguesa de Aquicultores e preparámos o tema com a colaboração de mariscadores e cidadãos conhecedores e cooperantes com a monitorização das condições do sector.








Video - Campanha foi ver uma jornada dos mariscadores no Samouco 1


Chegam os primeiros resultados da dinâmica desenvolvida; por Despacho nº 15264/2013 de 22 de Novembro de 2013, publicado no Diário da República nº 227 – 2ª série, é alterada a classificação de C para B para a zona de produção de moluscos bivalves vivos do Estuário do Tejo, permitindo um avanço significativo no que concerne às perspectivas de investimento e rentabilidade na produção e exploração da amêijoa japónica e de outros bivalves.



Esta alteração permite o consumo destes bivalves vivos depois de tratados num processo de depuração, transposição ou transformação em unidade industrial, de forma mais competitiva, sem colocar em causa a rentabilidade da produção e sobretudo contribuindo significativamente para atrair investidores para se sediarem nos Concelhos do Estuário, eliminando a actuação ilegal em mercado paralelo e fuga aos impostos, com danos em precaridade de trabalho, e para a economia local e nacional.

O novo quadro estratégico que vigorará de 2014 a 2020, trará medidas de apoio ao sector que deverão ser utilizadas como ferramentas para o investimento nas empresas.

Na próxima etapa, muito em breve, a equipa do CDS-PP de Alcochete, promoverá a abordagem de todos os agentes com vista a congregar esforços para a constituição de organizações de produtores, de modo a que os seus associados acedam com sucesso à informação, às ajudas e aos mercados.

Em diversas entrevistas, a Senhora Ministra da Agricultura e do Mar, Dr.ª Assunção Cristas, afirmou que quer novo impulso na aquacultura para diminuir a importação de peixe (e outras espécies).

O caminho a percorrer será tão mais fácil quanto os executivos municipais entenderem o seu papel e o valor do seu contributo para este sucesso.

No que compete ao CDS-PP de Alcochete, enquanto força politica que apoia o Vereador Vasco Pinto, continuaremos a dar corpo ao nosso compromisso assumido no programa eleitoral e não deixaremos que escrutinar a participação do executivo municipal com a sua maioria CDU. A demagogia eleitoral não habita na postura, no comportamento, nem na acção do CDS-PP.

Mesmo em minoria, não nos renderemos aos obstáculos e aos discursos de desresponsabilização do poder autárquico, da lamúria miserável, da preguiça angustiante ou da pedinchice de mão estendida ao “poder central”.


Levaremos propostas e caminharemos sempre, de forma isenta, séria e competente, com vista à defesa dos interesses do Município de Alcochete e de Portugal. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Gestão Qualificada??? Ou não…



Link - Artigo

Declaração de Voto

Bancada do CDS-PP

Declaração de Voto

Sobre Participação Variável no IRS de 2014; Lançamento de Derrama 2014; Taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis para o ano 2014
Na sequência do que o Sr. Vereador Vasco Pinto teve oportunidade de mencionar em reunião de Câmara, achamos que este seria o momento para o executivo municipal dar um sinal de que está atento às dificuldades sentidas pelos cidadãos, e que também ele, fazendo uso dos mecanismos que tem ao seu dispor, faz esforços para aliviar a elevada carga fiscal a que os munícipes estão sujeitos.
No que ao ­IRS diz respeito, os Municípios podem "contrariar" a política de agravamento fiscal sistemático dos últimos 4 anos. Agravamento que também os tem beneficiado. A fazer fé no Relatório e Contas de 2012, as transferências do poder central para este Município aumentaram 5,27% em 2012, comparando com 2011. Somos portanto favoráveis a uma redução de 1% na participação no IRS, fixando-se esta em 4%, o que ainda assim significaria um encaixe mínimo para o Município de € 878 000,00, em que cerca de € 219 546,00 seriam reembolsados diretamente às famílias, libertando-se desta forma mais rendimento para ser gasto, estimulando-se assim a economia local.
Mantendo-se a taxa de participação nos 5%, e com o agravamento que o IRS sofreu em 2013, e que continuará a sofrer em 2014, por exemplo, com a taxa extraordinária de 3,5%, com a redução das deduções, e do número de escalões, é evidente que a receita desta transferência irá subir substancialmente, pelo menos nos anos referidos.
No que respeita ao IMI, também o executivo municipal poderia ter ido mais longe. O processo de avaliação geral de imóveis, que abrangeu os que não foram adquiridos e/ou transmitidos depois de dezembro de 2013, e que terminou no corrente ano, origina, no geral, receitas mais elevadas para os Municípios. Isto porque, deste processo, resultou um aumento substancial dos valores patrimoniais tributários. Desta forma, uma redução da taxa de IMI em 0,02%, fixando-se a taxa deste imposto em 0,38%, ao invés dos 0,4% propostos pelo executivo, atenuava a carga fiscal das famílias e, ainda assim, iria significar um encaixe superior a € 2 536 000,00. Tal, representaria para o Município um aumento de receita de 199 454,00€, relativamente a 2012.
Na senda do que já foi dito para os dois primeiros impostos, também julgamos haver espaço para uma redução da taxa de DERRAMA sobre o IRC, a aplicar aos sujeitos passivos com um volume de negócios igual ou inferior a € 150.000,00, dando a autarquia um sinal claro de que pretende impulsionar a manutenção e a criação/instalação de novas PMEs no Concelho. Traduzindo em números, e aplicando uma redução de 0,25% na taxa de derrama, falamos numa receita global nunca inferior a € 398 065,00, que reflete um pequeno esforço do Município, comparando com a receita de € 477 678,00 prevista no Documento Previsional para o quadriénio 2013-2016, e que, acreditamos, será superior.
Face ao acima e exposto, e estabelecendo paralelismos com concelhos vizinhos, em que se opta por reduzir a carga fiscal dos munícipes, vemos com alguma mágoa que o executivo municipal de Alcochete, para além de não fazer um esforço para controlar as suas despesas, também não atenua a carga fiscal a que sujeita os seus munícipes. Desta forma, a Bancada do CDS-PP, abstém-se nas três propostas apresentadas para a fixação da taxa de comparticipação no IRS, taxas de IMI, e Derrama sobre o IRC para o ano 2014.

Alcochete, 28 de novembro de 2013


A Bancada do CDS-PP

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Índice de Transparência Municipal - Alcochete em ultimo lugar no Distrito

 
Clicar - Diário da Região

Sesimbra é o município do Distrito de Setúbal com melhor índice de transparência municipal e um dos melhores classificados a nível nacional, de acordo com um estudo promovido pela “Transparência e Integridade, Associação Cívica” (TIAC). O município presidido por Augusto Pólvora ocupa o 17.º lugar do “ranking” nacional, com 48 pontos, 15 acima daquilo que é a média (33) apurada entre as 308 câmaras do país avaliadas, numa escala de 0 a 100. Ainda assim, não chega à nota positiva (50).

ClicarAutarcas. Quanto mais tempo no poder, menos informação

O Poder Local constitui uma pedra angular da democracia Portuguesa, pelo papel fundamental que desempenha para o desenvolvimento das comunidades locais e a formação cívica dos cidadãos.
É unânime o reconhecimento do serviço prestado pelo Poder Local à consolidação democrática e ao desenvolvimento do país.
Porém, nos últimos anos, o Poder Local tem vindo a sofrer inúmeras transformações e desafios que condicionam a qualidade e integridade da governação municipal, entre outros: a europeização do poder local; a globalização e o seu impacto social, económico e institucional; o crescente distanciamento dos eleitores em relação aos partidos e as novas formas de participação política; a maior exigência de rigor e de ética por parte dos cidadãos em relação aos seus eleitos locais; o aumento das competências das autarquias e a complexidade crescente do governo local; ou o impacto das novas tecnologias no relacionamento dos cidadãos com a governação local.
Respondendo a esta crescente preocupação pela saúde do Poder Local democrático, a Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC) decidiu desenvolver uma linha de investigação sobre estas matérias.
ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL
O Índice de Transparência Municipal (ITM) mede o grau de transparência das Câmaras Municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos seus web sites. 
O ITM é composto por 76 indicadores agrupados em sete dimensões: 
1) Informação sobre a Organização, Composição Social e Funcionamento do Município; 
2) Planos e Relatórios; 
3) Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; 
4) Relação com a Sociedade; 
5) Contratação Pública; 
6) Transparência Económico-Financeira; 
7) Transparência na área do Urbanismo.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE INTEGRIDADE LOCAL - Estudo Piloto
A descentralização de competências do Estado para os governos locais tem sido observada um pouco por todo o mundo nas últimas décadas. Na Europa, em particular, o princípio da subsidiariedade é tido como fundamental para o funcionamento da União. 
Como consequência, concedeu-se mais autonomia e maiores poderes de decisão, implementação e controlo aos executivos municipais. 
Com o aumento do poder decisório e dos orçamentos municipais, os riscos de corrupção seguem naturalmente a mesma tendência. Ao nível local, os riscos de corrupção podem ser agravados pela maior prevalência de interesses assentes em laços familiares, relações de amizade e negócios privados. Verifica-se ainda que, em geral, a escassez de recursos financeiros e a inadequação ou ausência de instituições com capacidade de responsabilizar eficazmente os decisores públicos (sempre que tal se justifique) impede o estabelecimento de sistemas de integridade robustos ao nível local.
Tendo em conta a crescente procura de instrumentos que permitam avaliar e fortalecer os mecanismos anti-corrupção, a Transparency International (TI) está a desenvolver uma metodologia de análise do desempenho do Sistema de Integridade Local (SIL, em inglês LIS – Local Integrity System) de uma determinada cidade, município, província ou condado, consoante os sistemas políticos. Portugal foi um dos cinco países selecionados, num concurso internacional, para testar a aplicabilidade desta metodologia com vista ao seu aperfeiçoamento. Posteriormente, tendo por base os ensinamentos recolhidos, o LISAssessment Toolkit deverá ser implementado internacionalmente em várias jurisdições. Vários aspetos tornam relevante a avaliação do SIL em Portugal. Por exemplo, apesar dos municípios serem, em muitos casos, os principais empregadores, reguladores e prestadores de serviços, as suas atividades são acompanhadas de mecanismos de supervisão débeis e fracos poderes de veto das assembleias municipais.
Os objectivos deste projeto passam por i) analisar a existência e eficácia de processos e mecanismos para promover a transparência, responsabilização e integridade no combate contra a corrupção ao nível municipal; ii) fornecer recomendações sobre áreas a reformar; e iii) desenvolver um plano de ação e de acompanhamento para o fortalecimento do sistema de integridade, em colaboração com atores locais e/ou entidades centralizadas com responsabilidades ao nível da administração local. Quando repetida, esta metodologia poderá servir para monitorizar e avaliar o progresso do Sistema de Integridade Local ao longo do tempo. O enfoque deverá ser na melhoria contínua e no envolvimento a longo prazo dos diversos intervenientes.
A avaliação do SIL combinará a recolha de dados históricos e documentação relevante (e.g. iniciativas parlamentares, recortes de imprensa, relatórios de auditoria) com uma abordagem participativa (entrevistando os principais atores do sistema de governança local). De facto, a metodologia SIL pretende avaliar não só a governança interna, a capacidade e o papel dos principais atores locais (e.g. executivo, assembleia, partidos e funcionários públicos), mas também a capacidade e a eficácia das diversas “funções” de fiscalização e prestação de contas e responsabilização (incluindo, por exemplo, a função dos media locais, entidades inspetivas, de auditoria e judiciais, associações cívicas, etc.).

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Intervenção de Orlando Rubio, na tomada de posse dos Membros da Junta e Assembleia de Freguesia de São Francisco.


Exmo. Sr. Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de São Francisco;

Exmos. Senhores Membros da Assembleia de Freguesia de São Francisco;
Exmos. Senhores Presidentes de Junta de Freguesia de Alcochete e Samouco;
Exmo. Sr. Presidente do novo executivo Municipal e restantes deputados Municipais;
Digníssimos Representantes das instituições convidadas, presentes nesta Assembleia;
Minhas Senhoras e Meus Senhores;
Muito Obrigado pela vossa presença.

Queria agradecer em primeiro lugar, e sublinho primeiro lugar, à minha família e aos meus amigos pelo apoio prestado.
Esta candidatura foi uma candidatura de esforço, dedicação e União e como tal gostaria de começar por agradecer a todos os que dela fizeram parte, que deram o seu empenho e empregaram toda a sua energia para que a mesma tivesse sucesso. Sejam cidadãos anónimos, independentes ou militantes do CDS, o meu muito obrigado.
Hoje, como sempre, manifestamos a nossa vontade e o nosso empenho em contribuir para o desenvolvimento desta Freguesia e para a melhoria das condições de vida desta comunidade. Hoje, como sempre, estamos disponíveis para discutir democraticamente o futuro do Concelho e da Freguesia, partindo sempre do princípio que, em política, deve-se dar paz aos homens e apenas fazer guerra às ideias. Consideramos, por isso, que do contributo de todos e do debate das diversas opiniões e sensibilidades, teremos todas as condições para encontrar soluções para as várias fragilidades da Freguesia.
A oposição política não se deve fazer nunca numa lógica de afrontamento pessoal, na maledicência, no aproveitamento político de pequenas insignificâncias, na deturpação da realidade como meio para atingir os fins a que nos propomos. Em política, tal como na vida, deve prevalecer sempre a razão em detrimento da força e da paixão sectária. Quer a força, quer a excessiva paixão sectária ou partidária, conduzem, tantas vezes, a atos precipitados e imprevisíveis, com prejuízo daquilo que é verdadeiramente essencial: o interesse comum.
Possuímos valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, abertos à inovação e à mudança. O aprofundamento da cidadania está cada vez mais ligado à intervenção em problemas como: o ambiente, o urbanismo, o emprego, a qualidade de vida, a exclusão social, a transparência na administração e, naturalmente, na educação. 
A emergência social exige que todos quantos se interessam pelo futuro dos seus filhos, das suas famílias, do seu emprego ou das suas empresas, saiam da sua zona de conforto e procurem uma intervenção mais ativa na sociedade e em prol da mesma. Que não procurem apenas a sinalização de episódios através das redes sociais no conforto de um sofá ou de uma cadeira.
É demasiado fácil e cómodo continuar apenas a apontar o dedo. Mas só esse gesto vale de muito pouco ou mesmo de quase nada.
É necessário e urgente, para o nosso bem-estar coletivo, tornarmo-nos mais proativos e não ficarmos apenas pela crítica ou pelo aplauso.

É por isto, e por muito mais, que é necessário que muitos de nós, que nunca exercemos cargos políticos e que nunca quisemos fazer muito mais para além de criticar e apontar o dedo; que passivamente assistimos ao desenrolar da nossa vida e das decisões que poucos tomam em nome de muitos no conforto das nossas casas, que aceitemos agora o desafio de ser uma parte mais ativa.
O que está em causa somos todos nós e o nosso modo de vida, são os nossos filhos, é o nosso futuro coletivo e individual.


Seremos uma oposição responsável e atenta que não se limitará a fazer política pela negativa, tomando a crítica destrutiva como valor absoluto. Assumimo-nos, desde já, como alternativa política, e com isso podem contar todos residentes. A nossa intervenção e atuação será determinada no sentido de escrutinarmos permanentemente as opções políticas do novo Executivo Municipal e de Freguesia, mas, seguirá também a linha de apresentarmos sempre as nossas melhores soluções para resolvermos os problemas crónicos deste Concelho como um todo, e do qual fazem parte todas as suas freguesias.
Esperamos que as intervenções aqui a emitir, tenham sempre como palavra-chave o Respeito!
- O respeito genérico pela pessoa enquanto individuo;
- O respeito pelos eleitores que nos colocaram neste espaço de decisão;
- Mas, acima de tudo, e como finalidade última, o respeito pela freguesia. A elevação dos níveis de qualidade de vida está em muito dependente da vontade e empenho do nosso trabalho enquanto autarcas.
É nossa intenção sensibilizar e atuar junto dos órgãos de tutela, designadamente a GovernoAssembleia Municipal e Presidência de Câmara, para as graves carências desta freguesia, cuja resolução passam inequivocamente por estes órgãos de decisão.
Viva São Francisco

Orlando Rubio

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Intervenção de João Marques, na tomada de posse dos Membros da Junta e Assembleia de Freguesia de Alcochete


Senhor Presidente, senhoras e senhores eleitos
Em primeiro lugar, permitam-me que cumprimente todos os candidatos, felicitando os eleitos e agradecer a todos os que tornaram este processo eleitoral numa verdadeira festa de afirmação do poder local e aqui, permitam-me ainda, um especial agradecimento a todos os elementos da minha lista, todo o movimento da candidatura independente de Vasco Pinto pelo concelho de Alcochete e ao CDS-PP pelo apoio dado ao longo de toda a campanha. Gostaria também de agradecer à minha Família o apoio incondicional nesta campanha e o facto de me terem educado dentro dos valores da democracia cristã.

Minhas amigas, meus amigos
Gostaria de partilhar convosco que sinto uma responsabilidade enorme para com todos aqueles que votaram em mim e que acreditam que ainda é possível potenciar Alcochete e assumo publicamente que tudo farei para ser a voz de cada um deles e de todos aqueles que não tendo votado na minha candidatura possam merecer a minha confiança ao longo do meu mandato.

Espero contribuir para uma política autárquica responsável assente numa nova dinâmica autárquica para o país. Acredito num modelo autárquico moderno, capaz de transformar cada autarquia num polo criador de parcerias com as pessoas, as empresa e as famílias pois são elas quem sente mais dificuldade em enfrentar a crise que nos afecta a todos..

É chegada a hora de investir nas pessoas
É chegada a hora de viver Alcochete.

Obrigado a todos
Viva Alcochete!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013