Obrigatório PENSAR

Obrigatório PENSAR

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Caminho das Pedras



Portugal no presente percorre o “caminho das pedras” e entranha-se na consciência a necessidade de mudar o sentido e mudar como caminhamos. As crises obrigam a reformas e as vozes de gente desesperançada ouvem-se mais alto.
Surge também uma geração que acorda violentamente para a realidade bem diferente daquela que os seus pais lhes anunciaram e na procura de responsabilidades descobrem-se os mesmos; os das promessas e afinal das mentiras.

Podemos distribuir as culpas pela conjuntura internacional, ou pelos mercados desregulados, mas certamente que atribuiremos muitas das culpas á incompetência, incúria e corrupção de muitos políticos e gestores públicos que lideraram políticas erróneas, erradas ou pautadas por ausência de valores fundamentais.
As reformas deverão ser profundas e definitivas como nos foi exigido em troca de ajuda externa e esta pode ser a alavanca preciosa para dar voz a quem tem a capacidade de, tecnicamente e com competência, mudar o fado de Portugal.
A reforma autárquica que se aproxima abre, precisamente, a possibilidade de mudar o paradigma de alternância PS/PSD ou acabar com as coutadas CDU.

 O CDS tem agora a oportunidade, ganhando câmaras, de mostrar o quanto pode ser diferente. Ou  não?
Queremos ou não ser um partido que, assente nos seus princípios, apoia autarcas conhecedores das ambições dos seus munícipes, que apresentam programas de acção consistentes, capazes de lideranças isentas e competentes e com verdadeiro sentido de serviço público?
Por certo que não basta escolher “os nomes mais queridos da população” e encabeça-los nas listas.
É por demais importante partir desta diferença e estabelecer a base de trabalho para a preparação das futuras eleições autárquicas, sabendo que estas serão uma viragem importante na concepção e no exercício da política mais próxima do cidadão.
Política de proximidade não pode ser um “porta a porta” que apela á empatia/simpatia.

As populações, que se encontram mais conhecedoras dos problemas locais e globais, estão também mais desconfiadas do discurso político pelo que exigem propostas concretas e atitudes combativas aos interesses instalados.

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